being silly and happy

No início da semana , marido e eu comemoramos 3 anos de casamento. Fomos jantar em um restaurante mexicano bem legal e que fica perto de casa, o Don Pancho. Ambiente super gostoso, atendimento de primeira e uma comida deliciosa. Pedimos uma espécie de 'rodízio' da casa, que inclui três rodadas de pratos variados. Achamos que seria uma boa para conhecer melhor a culinária. E acertamos. Na medida certa, não voltamos pra casa nos sentindo à beira de uma explosão e também não ficamos com aquela sensação de que caberia algo mais. Fico devendo boas fotos porque esqueci meu celular em casa e as que tiramos com o telefone do marido não ficaram tão boas por causa da luz indireta do ambiente. Super recomendo o lugar, que tem um preço bem justo.

Nos outros dias, saí do trabalho no horário certo (e não fiquei adiantando nada pro dia seguinte até às 22h) e fiquei em casa, vendo séries e relendo Harry Potter and the Deathly Hallows. Sim, porque quero ter todos os detalhes bem recentes na memória e aproveitar o máximo desse último filme da série. Alguns amigos não se empolgaram muito com o final dos livros, mas eu gostei bastante. E tô meio triste com a chegada da última oportunidade de ouvir a musiquinha que acompanha o símbolo da Warner no início dos filmes.

Olha, desde o primeiro filme eu sinto um nó na garganta quando a cena começa. Não é todo mundo que consegue entender esse tipo de coisa, só quem, de alguma maneira, tem algo a agradecer à série e a J.K.Rowling. E eu tenho muita coisa. A principal delas: amigas queridas que conheci graças aos livros e que, hoje, são como irmãs pra mim. Com certeza minha vida seria mais triste e bem menos interessante se não tivesse, lá em 2000, visto aquele anúncio pequeninho nas dicas de novos livros da Folha e me interessado pela história do garotinho que levava uma vida horrorosa mas que acabou descobrindo pertencer a outro mundo, um lugar mágico onde tudo, apesar dos problemas, fazia muito mais sentido pra ele.

Essa semana também o marido me deu de presente uma coisa bem legal. Quem tem mais de 30 anos pode, talvez, se lembrar de um álbum de figurinhas que foi vendido lááááá na década de 80 e que tinha um monte de figurinhas com bichinhos fofos e frases bestas e cobertas de açúcar. Pois é. O álbum foi relançado e o marido, que sabia que eu adorava aquelas imagenzinhas melosas, me deu de presente junto com uma quantidade absurda de pacotes de figurinhas. Yay! (como eu sou besta, meu D'us). Ontem terminei de colá-las e agora tô num dilema quanto às repetidas. Porque, olha: beeem difícil de eu encontrar outra pessoa que está colecionando pra trocar as delas pelas minhas, né? Vou continuar comprando os pacotinhos e, quando chegar na fase de faltar aquelas que realmente parecem terem sido impressas em menor quantidade, vou comprar o que falta diretor da editora. Acho que a interação que esses álbuns costumavam oferecer ficou pra trás bem uns 20 anos.

Fico feliz de perceber que posso encontrar felicidade em coisas tão bestas quanto um álbum de figurinhas ou uma série de livros infanto-juvenis. Imagina que complicado seria descobrir que só poderia estar feliz dirigindo uma BMW ou hospedada em um hotel chiquéééérrimo de Nova Iorque? Não que essas cosias não pudessem me deixar contente. Mas sou tão preguiçosa que, no meio do caminho e do esforço absurdo de chegar lá, eu já teria desistido e me condenado à infelicidade da não-realização.

Tão bom ser besta quando se é preguiçosa.

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