
what if I say I'm not like the others

winter is coming
A história se passa em Westeros, terra que é composta de sete subreinos "fiéis" a um único rei, que ocupa o lendário Trono de Ferro. Em Westeros as estações podem durar anos e até décadas, e um inverno de 40 anos está para chegar. A história se foca no conflito de duas famílias, os Stark e os Lannisters, pelo controle do reino.
Achei na internet um ótimo trecho sobre a inevitável comparação com O Senhor dos Aneis: "Em Game of Thrones, não há um povo inocente e mocinho como os Hobbits. O herói decapita inocentes; a rainha é uma traidora; o rei é um bêbado escroto; os bárbaros apesar de usarem delineador são praticamente Orcs; o anão não é apenas um mau-humorado piadista e sim um dos melhores personagens; e os descendentes dos dragões ainda vivem."
Tenho dois personagens favoritos (por enquanto): Daenerys Targaryen e Jon Snow.
Dany é a última sobrevivente da sua família, que foi assassinada quando o rei Robert Baratheon depôs seu pai, que era conhecido por sua alegria em queimar vivos os seus inimigos. O símbolo da casa Targaryen é um dragão e seu lema é 'Fogo e Sangue'.
A Casa Targaryen é uma família nobre e que viveu por séculos na ilha de Pedra do Dragão até que Aegon Targaryen e suas irmãs partiram com seus dragões para conquistar os Sete Reinos. Sim. Dragões (adóuro!)
Já Jon Snow é mesmo um coitado. Bastardo do patriarca Stark, Eddard Stark, sofre horrores ao ser 'acolhido' pela família do pai. Decide se juntar à Patrulha da Noite, cujos membros têm uma vida dura ao proteger a Grande Muralha que separa os Sete Reinos das chamadas terra sem lei. Ao 'vestir o negro', ele tem que abrir mão de sua família (tem uma boa relação com os meio-irmãos, ao contrário da péssima relação com a 'madrasta') e amigos. Possui bons princípios e é justo e leal. É, é, sou fã de um bom 'coxinha'.
Os Stark formam a principal casa nobre do Norte e sua morada é Winterfell. Tem por insígnia um lobo gigante cinza sobre um fundo branco e seu lema é "O Inverno está chegando".
O autor dos livros e os principais personagens estiveram na última edição da Comic Con (sonho de toda uma vida!). No painel da série, foi exibido o vídeo abaixo, que é um super resumão da primeira temporada.

rudeness and humiliation

honesty and friendship

being silly and happy

How much am I worth

recarregada
Acordamos cedo e fomos nos encontrar com os cunhados e o sobrinho fofo. O dia tava tão claro e bonito que não tinha mesmo como dar nada errado. O almoço foi preparado pela sogra, que cozinha maravilhosamente bem. Depois comemos churros e aproveitamos para levar o cachorro pra uma volta. Foi um dia bastante interiorano. Tão bom.
A semana tinha sido bem cheia, e a sexta foi particularmente complicada no trabalho. Recebemos a visita de uma autoridade e isso me tomou o dia todo. E a bocó aqui resolveu pagar de mulher bem sucedida e foi trabalhar de salto. No final do dia, mal sentia meus pés. Não fui desenhada para esse acessório, juro. Aliás, sou um modelo bem modesto. Acessórios em geral não fazem muito a minha cabeça. Mas isso é assunto pra outro dia.
No sábado, marido e eu tiramos a tarde (porque, pela manhã, ele está na sinagoga) para colocar Fringe em dia. Muuuito legal. Mas estamos começando a achar que ele tá ficando perigosamente parecido com Lost - nossa maior decepção no mundo das séries. Oremos para que o JJ Abrams tenha aprendido a lição.
Tô querendo dormir cedo hoje, mas não sei se consigo. Ultimamente só durmo depois da meia noite - o que tem feito minhas manhãs especialmente difíceis. Como não costumo beber café, bebo energético. Meu estômago e meu bolso não estão muito satisfeitos.
Passei a semana cantarolando uma música da Jessie J com o B.o.B, Price Tag. Melodia grudenta e batida gostosa. Dá uma olhada:
UPDATE: Acabei de ver o útimo episódio desta temporada de Fringe. Muuito legal. Espero mesmo que os roteiristas não percam a mão.

a culpa é minha
Vou reler meu último post e tentar enxergar a situação de uma maneira mais construtiva do que destrutiva. E mais: me controlar para não 'compartilhar' minha fúria com ninguém e, assim, evitar que mais pessoas sejam contaminadas com meu instinto assassino.
D'us me ajude.

trabalho x satisfação pessoal
Daí que desde o início do ano estamos com uma nova proposta editorial que, até agora, tem agradado. Fico feliz com os comentários e elogios, mas fico chateada por saber que poderíamos fazer muito mais, se não fosse a pressão para agradar uns e outros e a interferência de um alto escalão na produção da revista.
Claro que não escrevo 'sob a orientação' de ninguém, mas ter uma pessoa no seu pescoço perguntando diariamente se as coisas estão a caminho é bastante broxante. Parece que a pessoa não confia, sabe? Que ela precisa se certificar que eu não farei nenhuma besteira. Péééssimo.
Gosto muito de trabalhar nessa entidade. As pessoas com as quais trabalho (no dia-a-dia) são ótimas e o tipo de trabalho que realizo é o que sempre quis fazer como jornalista. Sei que não existe emprego perfeito, mas a questão do 'profissionalismo' sempre pesou muito pra mim. Gosto de trabalhar com bons profissionais, com pessoas com quem posso trocar ideias e ser ouvida. Com quem entende do que está falando. Mas nunca tive essa chance.
Fiz um balanço mental e percebi que sempre lidei com chefes que tinham dinheiro e nenhum conhecimento. Já tive chefes escravocratas, sociapatas, alucinados e malucos. E todos tinham a mesma questão em comum: não entendiam nada (ou quase nada) da área que atuavam. Claro que nunca dava certo: eu falava que 'x' era o correto, e pessoa vinha com: não importa, quero 'y' porque dá mais lucro.
Tô começando a achar que a errada sou eu, que espero demais do trabalho. Devia fazer como uma moça que trabalha no financeiro da entidade onde estou: ela enxerga o emprego como um meio de conseguir dinheiro para pagar as contas. Nada interfere na vida pessoal dela, que chega e sai pontualmente, que não espera da empresa nada além do seu salário.
Vou pensar mais nesse exemplo. Talvez esteja direcionando minha vida pro lado errado. Talvez trabalhar não seja nada além de conseguir dinheiro para ter conforto e acesso à saúde, educação e lazer. Aquela coisa de 'trabalhar para viver e não viver para trabalhar' nunca fez tanto sentido pra mim.

to be free to feel proud of me
Meu processo teve início com a morte da minha mãe, há quase um ano atrás. Só quem já perdeu a mãe sabe o que isso significa. No meu caso, a situação foi agravada por uma doença extremamente cruel, que a levou aos poucos durante dois longos anos. Somado a uma condição financeira não muito favorável, o cenário foi bastante complicado.
Pra deixar tudo ainda mais ao estilo Manoel Carlos, a relação que tive com ela não era das mais saudáveis. Ela tinha muitas expectativas quanto a mim, a maioria delas ligada a necessidade que ela tinha que eu fosse uma extensão dela, que agisse e pensasse como ela. Me recusei a não ser eu mesma e acabei sendo, pra ela, uma grande decepção. Eu tentava e tentava agradá-la, mas nunca era suficiente.
Mas quer saber? Me orgulho das decisões que tomei e acredito mesmo que, no final, valeu a pena passar por tudo isso. Me fez um ser humano melhor. Sinceramente, se tivesse cedido à pressão que ela fazia, poderia até ter sua admiração, mas não seria eu mesma, não seria uma pessoa feliz.
A questão toda é que, apesar de conscientemente estar orgulhosa das minhas decisões, ainda tenho que administrar a culpa que acaba me tomando de assalto e me tirando o sono vez ou outra. Um sentimento irreal de que ela morreu e eu nem consegui ser uma 'boa filha' (segundo a opinião dela). Como se eu tivesse alguma responsabilidade pela doença ou por ela não saber lidar com as próprias expectativas.
Demorou mas estou conseguindo me olhar com mais orgulho e dar menos atenção ao que as pessoas pensam sobre a minha vida. Aprender sobre si mesmo dói, mas a sensação é sem igual.

there's a fire starting in my heart
o problema da lição de casa
